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PAGE \* MERGE FORMA T3 O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui um endosso do conteúdo, que reflete apenas as opiniões dos autores, sendo que a Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer uso que possa ser fei to das informações nela contidas. [Projeto número 2019-1-DE03-KA201-060127] 74 Mistério Não haveria protagonistas se não houvesse mistério ou vítima, pois o mistério é uma parte essencial das histórias de mistério. Se é uma vítima, um objeto, um lugar, um resgate, não importa. O que a personagem principal tem que descobrir é um perfil completo, um passado, uma história. A maneira pela qual a informação é fornecida é relevante, seja através da retrospetiva (uma técnica na qual se passa para um momento no passado para explicar alguma coisa) ou através da narração de outra personagem, opiniões, descobertas, etc. Num bom enredo de mistério escondem-se um ou mais segredos. Se o mistério é o crime de uma pessoa, pode haver três tipos de vítima: • Aquela que se torna vítima por acaso, ou seja, que não tem nada a ver com o opositor (ou o que ele faz) e sofre o crime por ter sido contaminada. • Aquela de quem todos gostam e que não se entende como pode ser uma vítima. • Aquela de que ninguém gosta e que transforma o opositor numa pessoa com quem se pode simpatizar. Ideias para pistas de histórias policiais famosas É importante distinguir o que é uma pista do que não o é. As pistas são uma espécie de mapa que guia os leitores e o protagonista por um caminho para a solução do mistério. As pistas são, afinal, os testes físicos que levam o protagonista numa direção, mas não são situações ou coincidências causadas por outras personagens. As pistas podem ser inseridas a qualquer momento da história, mesmo no começo, e algumas delas terão que ser decisivas para resolver o enigma. Por exemplo, na obra de Läckberg A Princesa de Gelo existem diversos tipos de pistas:
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