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PAGE \* MERGE FORMA T3 O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui um endosso do conteúdo, que reflete apenas as opiniões dos autores, sendo que a Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer uso que possa ser fei to das informações nela contidas. [Projeto número 2019-1-DE03-KA201-060127] 33 Módulo 2: Ensinar Histórias Policiais de Mistério Em geral, resolver mistérios requer o desenvolvimento e a aplicação de habilidades de pensamento crítico enquanto a história se desenrola, como a argumentação ou cuidadosa consideração das informações disponíveis, mas também requer um conjunto de capacidades que são úteis ao longo da trajetória de educação formal dos alunos. Por exemplo, quando os alunos se envolvem com o que estão a ler, eles ativam as suas habilidades de pensamento; particularmente o raciocínio dedutivo e habilidades de pesquisa, entre outras, a fim de resolver o mistério (Ibao, 2003). A leitura de histórias policiais de mistério pode ser ensinada a partir do enfoque nas habilidades "investigativas" dos alunos, que podem ser desenvolvidas através da leitura de excertos específicos de livros de ficção policial (Price-Anisman, 1985). Tais tipos de atividades também podem aprimorar as habilidades dos alunos em relação à identificação das características gerais da ficção policial como género. Essas atividades podem ser aplicadas nos casos em que os alunos lêem por iniciativa própria. Ibao (2003) usa o método de "Whodunits" (“Quem matou?”) para ensinar histórias policiais. O conceito de "Whodunits" parte de um conto ficcional bem contado que apresenta um crime, geralmente um assassinato, e enfatiza a busca complicada para a sua solução (p. 2). Em particular, os "Whodunits" captam a atenção dos leitores, direcionando-os para as circunstâncias intrigantes em torno do crime e não para o evento em si. Esse processo exige que os leitores usem o raciocínio dedutivo para resolver o mistério, atuando como investigadores que seguem um processo lógico através de uma série de pistas para chegar a uma solução. A razão pela qual esse método pode ser atraente para os alunos diz respeito ao fato de oferecer enredos que se desenvolvem de forma rápida, resoluções credíveis para problemas e conflitos e envolvimento ativo com os eventos da história de maneiras que não são muito possíveis com outros géneros (Ibao, 2003). Jane Sutherland (2006) usa enigmas para levar os alunos a começar a pensar como detetives. Os enigmas são apresentados na forma de uma breve pergunta que exige dos alunos que considerem cuidadosamente as possíveis pistas e encontrem a solução. Durante a análise dos enigmas, os alunos são convidados a olhar para os
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